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Loucuras por um ídolo

 

Por Bruna Nobrega

 

Duas turnês e oito shows


Nas duas vezes que Fifth Harmony fez turnê pelo Brasil eu fui em todos os shows. Em 2014, fui com uma amiga para as três apresentações e ainda compramos o “meet & greet” de duas cidades. Em 2016, não compramos meet, mas fomos em cinco shows e conseguimos conhecê-las em aeroportos e hotéis. Elas até reconheciam a gente. Olhando pra trás, eu não me arrependo de nada, foi um dinheiro bem gasto, a experiência de conseguir realizar esse sonho com uma das minhas melhores amigas foi o que fez valer mais a pena.” – Giovanna Parise

 

 

Hotel em dobro


Quando o One Direction veio para o Brasil em 2014, eu decidi que, além do show em São Paulo, eu iria no do Rio de Janeiro e tentaria ficar no mesmo hotel deles na cidade. Depois de muuita pesquisa, eu e minhas amigas reservamos o Sofitel, mas um dia antes descobrimos que eles iam ficar no Fasano. Minha mãe correu pra lá e reservou o último quarto disponível. Conseguimos ver o Niall, o Harry, o Liam e o Zayn e valeu muito a pena. Foi tudo no susto, perdi todo o dinheiro do Sofitel, mas se eu pudesse voltar no tempo faria tudo de novo, foi incrível.” – Marcela Bonafé

 



Escondida dos pais

 

“‪Sou fã da Dulce Maria desde os 11 anos, mas nunca consegui ir a um show dela ou do Rebelde porque meus pais não queriam ir comigo e não me deixavam ir sozinha. Então, quando ela veio para cá no ano passado eu decidi que iria no show e no “meet&greet”. Peguei todo o dinheiro que tinha em casa, fui comprar no ponto físico, mas, chegando lá, faltavam 80 reais. O que fiz? Deixei um valor na bilheteria e saí correndo pro caixa eletrônico sacar o restante. Comprei e foi incrível, mas meus pais nunca souberam o quanto eu gastei.” – Bianca Martins

 

 

Em plena greve

 

Comprei ingressos pro show do Simple Plan com meses de antecedência, por isso, foi uma tristeza quando a semana chegou e estávamos no meio da greve dos caminhoneiros. Meus pais decidiram que não podíamos mais ir, porque não dava para pegar estrada de Montes Claros até Uberlândia, onde seria o show. Fiz o maior drama e acabei convencendo meu pai a comprar passagens de ônibus. Foram quase 10 horas de viagem até lá, mas deu tudo certo e foi um dos melhores shows da minha vida.” – Ana Lívia Fonseca

 


Nem cirurgia impede

 

“Eu tinha acabado de fazer uma cirurgia na coluna por conta da minha escoliose grave (tinha quase 50º de curvatura na época), mas tinha jurado pra mim mesma que iria ver a Thalita Rebouças e a Bienal do Rio de Janeiro era minha chance. Moro no interior, então fiz uma viagem de duas horas até lá e depois fiquei 40 minutos em pé na fila para pegar a senha do autógrafo. Consegui conversar com ela e foram os 5 minutos mais incríveis da minha vida.” – Livia Delunardo

 

 

Pior promessa

 

“Quando eu tinha 15 anos, passei três meses sem abraçar ninguém porque pretendia subir no palco do show do Mcfly e abraçar o Danny. Claro, não abracei o Danny e fui mega zoada por causa da ‘promessa’.” – Carol Costa

 

 

30 dias na fila

 

“Comprei ingressos para o show de Justin Bieber e, para conseguir assistir à apresentação o mais perto possível, resolvi acampar com uma amiga na fila um mês antes. A gente montou a barraca e todo dia fazia rodízio de quem ficaria ali pra poder tomar banho, comer e estudar. Os dias eram muito legais, mas, apesar disso, foi muito desgastante. No dia do show, nos reunimos às 4h da manhã, passamos o dia no Sol forte até às 21h, quando o show começou. Foi a realização de um sonho, besta ou não.” – Isabella Asriel

 

 

6ª vez como se fosse 1ª

 

“Eu já tinha visto o Martin Garrix cinco vezes pessoalmente, mas eu sou muito apaixonada e precisava vê-lo de novo. Eu sabia que ele ia embora do Brasil naquele dia, mas não sabia o horário, então fiquei o dia inteiro no aeroporto o esperando. Depois de 11 horas, quando já estava de noite e eu estava super aflita para voltar pra casa, ele chegou. Conversamos, nos abraçamos e tiramos foto. Depois eu chorei que nem uma criança por tudo ter dado certo.” – Isabella Manfrenato

 

 

O claro! é produzido pelos alunos do 3º ano de graduação em Jornalismo, como parte da disciplina Laboratório de Jornalismo - Suplemento.

Tiragem impressa: 5.000 exemplares

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