Arte: Pedro Ferreira e Rebeca Alencar
No meio do caminho tinha uma pedra. Uma pedrinha miudinha que marcou a vida do poeta. Mas podia ser uma borboleta com suas cores vívidas, cujo leve bater de asas pode distrair uma pessoa andando na rua ou até gerar um furacão nos Estados Unidos, como diz a teoria do caos. Ou ainda um grilo que, sozinho, é capaz de desmontar o silêncio da noite. Pequenezas capazes de grandezas.
Como um certo vírus, que com sua potência replicadora armazenada nas suas duas dezenas de nanômetros, parou um mundo até então imparável.
Questionando aquilo que é considerado grande ou pequeno, pois tudo depende do referencial, convidamos os leitores a olhar atentamente aos pequenos detalhes, àquelas coisas aparentemente insignificantes, mas que fazem toda a diferença.